A farinha de Eliseu II Reis 4:41

II Reis 4 : 38 a 41

Nem tudo o que ouvimos é um alimento saudável

Nem tudo o que ouvimos é um alimento saudável

 

Eis aqui mais um tipo do  Senhor Jesus Cristo.

Na passagem apontada, surge uma situação em que Eliseu é chamado as pressas, pois, um caldo feito pelos  filhos dos profetas para que todos  comessem, apresentou um ingrediente estranho que estava a causar desespero nos filhos dos profetas. Tão logo começaram a comer daquele caldo, perceberam que algo havia de errado, e gritavam que havia morte na panela.

 

É importante dizer que no verso 38 a palavra nos mostra que havia muita fome naquela terra, Eliseu deu ordem a um de seus discípulos para que buscasse ervas para pôr no caldo.

 

Este foi, porém, encontrou uma videira brava, e dela colheu grande quantidade, mesmo não a conhecendo, voltou e a lançou dentro da panela.

 

Vejam que a panela significa a Igreja,  a videira brava significa  a palavra  que não vem de Deus.

 

Mas como assim ? alguém pode perguntar….

 

A palavra de Deus diz em  João 15 : 1 ” eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor” . A videira encontrada pelo discípulo de Eliseu não era a videira verdadeira, quando foram se alimentar dela, sentiram a morte neles.

 

A videira brava encontrada e colocada no caldo significa a palavra que não provêm de Cristo, toda palavra proferida  no meio da Igreja que não venha do Senhor é videira brava e provoca morte no meio da Igreja.

A panela significa a igreja, pois nela é lançada as palavras de Espírito e vida que o próprio Jesus menciona em João 6 : 63 ” … as palavras que vos disse são Espirito e vida”, é na igreja que nos alimentamos do Senhor, e com isto ali naquele momento em que os filhos dos profetas se alimentaram do caldo estavam a se alimentar de algo que não conheciam, ou seja, se isto fosse reportado para nossa realidade, hoje estaríamos a nos alimentar  de sofismas ( enganos ), é importante que entendamos aquilo que ouvimos ou lemos, para que não nos aconteça como aconteceu com os filhos dos profetas, ou seja, nos alimentarmos de alguma palavra que não produza vida.

Farinha = Cristo ( farinha nada mais é que o grão de trigo processado, o Senhor Jesus diz em João 6:51 ” Eu sou o pão vivo que desceu do céu…” , como se sabe o pão é o produto final da farinha).

A morte da panela foi eliminada após Eliseu dar ordem para lançar farinha na panela. Esta farinha é o tipo de Cristo, ela representa na verdade o Senhor Jesus, quando ela é colocada na panela, a morte é extirpada. Assim é na vida da Igreja, quando a palavra de Cristo é ensinada a morte desaparece. è importante dizer que em muitos casos se escuta alguém a ensinar algo que não é essência do Senhor, mas digo a você leitor que absorva somente o que é bom, e o que não for de Cristo, ore para que o Senhor revele a Igreja a verdade, para que não haja morte no meio da Igreja.

 

Leia e ouça a palavra do Senhor, mas também ore e medite para ver se há testificação da verdade naquilo que você lê e ouve. Precisamos nos alimentar do alimento verdadeiro.

Sal da terra

 

Mateus 5 : 13

“Vós sois o sal da terra, se o sal tornar-se insípido, com que se há de salgar ? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.”

 

Muitas já foram as vezes que ouvi irmãos compartilharem sobre este versículo, e de tudo que já ouvi o que mais me chamou a atenção, foi quando certo irmão frizou a importância do sal na qualidade de preservador da carne, impedindo que a carne sofra putrefação.

 

O sal é comumente usado como tempêro, mas para nós que temos recebido de Jesus a intensidade de sua palavra, não é com este propósito que somos o Sal da terra, mas sim, somos o Sal que usado com intensidade impede que sejamos corrompidos pelo pecado.

 

A palavra de Deus nos afirma que: ” o salário do pecado é morte, mas o dom der gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nos Senhor.” ( Rm 6 : 23 )

 

A palavra de Deus lida e meditada com intensidade, e mais do que isto , vivida em realidade, torna-se para nós o sal que impede a morte de se manifestar em nossa vida, tanto no corpo mortal quanto no espiritual.

 

Antigamente não havia refrigeração para conservação da carne, todo aquele que necessitava de preservar a carne para seu consumo tinha de se valer do sal, e este com abundância, a fim de a carne não putrefar.

 

Esta prática também é válida para nossa vida espiritual, pois quanto mais temos de Jesus em nosso viver, mais preservados da ação do pecado somos.

 

Certa noite dormindo em minha casa, tive um sonho.  Uma criança me apareceu neste sonho e me disse:

 _ Vamos brincar de o que é o que é ? ” ,  eu prontamente disse  sim, e a criança imediatemente me  perguntou:

_ Na água eu nasci, vivo fora dela, mas se voltar para a àgua, vida não terei mais nela. Quem sou eu ? “.

 

Quando ouvi a pergunta que esta criança me fazia em meu sonho, respondi que não sabia, ao que ela saltando me revelou:

_ é  o  Sal.

lembrei-me de que se tratava de uma charadinha antiga e muito conhecida, e concordei com ela. E aí foi que ela olhando para mim fixamente me advertiu:

 

_ Assim é tu. Se tu voltares para o pecado, não terás mais vida em ti mesmo.

 

Foi neste momento que de súbito acordei. E sentado em minha cama, fiquei por alguns minutos lembrando-me do sonho, como se o vivesse novamente.

 

Deus todos os dias está a nos falar, nós é que não percebemos como Ele se importa conosco, chegamos muitas vezes até pensar que Ele nos tenha abandonado, ou que esteja interessado em nos castigar. Mas o que é certo, é que Deus está se importando conosco a todo o momento.

 

A intensidade de Deus conosco é o que nos impede de sermos consumidos pela corrupção da nossa carne. Precisamos como nunca deste SAL que é a palavra de Deus, e quanto mais de Cristo tivermos menos sofreremos com a corrupção da carne.

Peça ao Senhor que ELe também lhe revele o quanto precisa de Sal em teu viver. tenho certeza que Deus achará uma forma de você entendê-lo e submeter-se  ao seu falar.

 

Que a amor de Deus , a graça do Senhor Jesus e a comunhão do Espírito Santo sejam sobre todos os que lerem esta mensagem.

Pêlos de camêlo, cinto de couro, gafanhotos e mel silvestre.

Em Mateus 3 : 4  diz: ” E este João tinha a sua veste de pêlos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.

 

 João era um sacerdote, porém um sacerdote que não concordava com a religiosidade dos sacerdotes de então. João certamente podia se valer de boas roupas e de boa comida, pois pela lei mosaica ele deveria se vestir com vestes sacerdotais( Êx 28:4 ), e se alimentar de flor de farinha (Lev 2 :1-3). No entanto, usava destes recursos para expor a hipocrisia dos corações e a pobreza dos homens daquela época.

A roupa feita da pele de camelo ( animal considerado imundo pela lei, Lev 11:4) causava um escândalo na mente religiosa daqueles dias, assim como alimentar-se de gafanhotos era algo chocante.

Mas revelar aos religiosos da época como eles realmente eram ou estavam, era o objetivo de João.

Pelos de Camêlo – Mostrava o quão hostis eram os homens que se diziam servos de Deus, o camêlo é reconhecido pelo seu temperamento hostil, além de ter a característica de não precisar beber água de contínuo.  Ao camêlo  basta beber água uma vez pelo período de 40 a 50 dias. A palavra diz que que Jesus é a água da vida, e não ir ao Senhor continuamente nos gera sede. Quando os homens olhavam para João enxergavam em suas vestes o que eles mesmos eram. João bem como o Evangelho de Cristo têm por objetivo revelar como somos diante de Deus.

Cinto de couro– Usado em torno dos lombos, fazia aos homens lembrar  a opressão que o jugo causava nos bois que serviam como animais de carga. Não havia como não  se constrager olhando João daquela forma paramentado. Eles se enxergavam rebeldes em função das vestes de camêlo, e se enxergavam também subjugados pelo pecado através do cinto de couro que João usava em torno dos seus lombos.

Gafanhotos e mel silvestre –  O gafanhoto era tido como inseto simbolo da destruição( Jl 1 : 4),  alimentar-se de gafanhotos era mostrar que o devorador é devorado pelo Senhor, isto salienta o poder do Senhor ( Lm 2:2). O mel silvestre como alimento é o símbolo de Cristo como alimento, veja Êxodo 16: 31 onde o maná é descrito como tendo o sabor de mel.

Vale de Baca

O Salmo 84 : 6 diz: ” O qual passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques.”

O que significa este vale de Baca ?

 

 

Baca é um tipo de planta de bálsamo que sobrevive em condições de seca. Provavelmente o vale de Baca seja o mesmo vale dos Refains mencionado em ( 2 Sm 5: 22 – 24)

 

O vale de Baca é um lugar árido onde as condições de sobrevivência são bastante escassas, há poucos recursos, na verdade este “vale” nos possibilita ver que não somos nada. O Senhor permite a todos os seus filhos passar por este “vale” em algum tempo de suas vidas para que possam perceber  o quanto necessitam do Senhor.

 

Espiritualmente falando, este vale de Baca é o ” deserto” onde aprendemos que só Jesus é o nosso sustento, nosso pão e nossa água. No vale de Baca só existe baca ( vegetação rasteira que não precisa de água para sobreviver ), nós necessitamos de água para sobrevivermos, o vale de Baca não é nosso lugar, temos que passar por lá em algum tempo de nossa vida e lá experimentarmos o Senhor Jesus como nossa fonte de água viva.

O verso 6 deste salmo 84 está em função do verso 5 onde diz “Bem aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados,” aí entra o verso 6 começando da seguinte maneira: ” o qual, passando pelo vale de Baca…”  Este ” o qual” se refere ao homem cuja força está no Senhor, mencionado no verso 5, este homem que possui sua força no Senhor é o homem habilitado para fazer do vale de Baca uma fonte. Este vale de Baca é também  conhecido  por vale Àrido.

 

Muitas são as vezes em que passamos por vales àridos em nossas vidas, sobre isto não há nada de anormal, o que temos de ter nessas horas é nossa força focada no Senhor, somente assim, estas    horas de adversidade em nossas vidas, poderão ser transformadas em fontes de vida. Alguém poderá dizer enquanto lê este artigo, que não são horas  de adversidades que enfrenta, mas que já são anos de adversidades, já são anos em que vagam pelo vale de Baca também conhecido por vale Àrido, e que já estão fartos de tanta aridez em suas vidas. O que quero ressaltar é que o propósito do Senhor de alguma forma ainda não foi concluído e por isto, se arrasta esta adversidade, seja qual for. E este propósito não foi concluído ainda não por morosidade do Senhor mas por nossas próprias resistências, pois escolhemos a intensidade de dor que queremos passar, escolhemos o que adimitimos perder, escolhemos que cruz queremos levar…. enfim, de alguma maneira estamos a dizer ao Senhor como queremos sofrer, Jesus até disse ao Pai em Mateus 26:39 “Meu Pai , se  é possível passa de mim este cálice; todavia,  não seja como eu quero, mas como tu queres”.

 

Nossa passagem  pelo vale de Baca poderia ser bem mais breve se não obstruíssemos os planos do Senhor, aquilo que o Senhor tem a realizar em nossas vidas, o Senhor realizará mais cedo ou mais tarde.

Para encerrar este artigo quero mencionar o trecho que se encontra em Ezequiel 18 : 29  a 32   ” Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Não são os meus caminhos direito, ó casa de Israel?  E não são os vossos caminhos torcidos?  Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de israel, diz o Senhor Jeová; vinde e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.. Lançai de vós todas as vossas trangressões com que trangredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; converetei-vos, pois, e vivei.

Que Deus os abençõe ricamente e vos fortaleçam a todos os que estiverem passando pelo vale de Baca.
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